O primeiro voo desta quarta-feira (9) foi entre as cidades de São Paulo e Porto Alegre, segundo o site FlightRadar24, que monitora as rotas de aviões. Em seguida, o avião da Gol Linhas Aéreas Inteligentes fez sua segunda viagem ao decolar da capital gaúcha de volta para São Paulo.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) suspendeu a ordem de proibição de voo do 737 MAX no final de novembro, após uma decisão semelhante da Administração de Aviação Federal dos Estados Unidos.
After a 1 hour 15 minute flight from São Paulo, the first commercial #737MAX flight in nearly two years has landed. #G34104 https://t.co/URsnSMMZga pic.twitter.com/gM457RcxRD
— Flightradar24 (@flightradar24) December 9, 2020
Após uma hora e 15 minutos de voo de São Paulo, pousou o primeiro voo comercial do 737 MAX em quase dois anos.
O retorno dos voos com o 737 MAX representa um marco importante para a Boeing, que já vinha tentando colocar o avião de volta em serviço muito antes, e ultrapassou sua meta inicial de retornar às atividades no final de 2019. A expectativa é que a American Airlines seja a próxima operadora a reiniciar os voos com o 737 MAX, em 29 de dezembro, segundo a Reuters.
De acordo com o site G1, a Gol afirmou que, antes de reintegrar os 737 MAX à sua frota, 140 pilotos da companhia realizaram treinamentos nos Estados Unidos em conjunto com a Boeing, e também uma "série rigorosa" de voos técnicos.
Que tal uma pequena tour pelo nosso Boeing 737 MAX? Para começar, dá só uma olhada em como ele voltou para as pistas: incrível por todos os ângulos. 📸 pic.twitter.com/dSa0T1btVj
— GOL Linhas Aéreas (@VoeGOLoficial) December 7, 2020
"O MAX está entre as aeronaves mais eficientes da história da aviação e a única a passar por um processo completo de recertificação, garantindo os mais altos níveis de segurança e confiabilidade", disse Paulo Kakinoff, diretor presidente da Gol, segundo o G1.
De acordo com a companhia, a aeronave é "fundamental" para os seus planos de expansão, por sua maior eficiência de combustível e redução nas emissões de carbono. Além disso, a empresa acrescentou que todos os 737 MAX da frota, que são sete no total, deverão receber autorização para voar até o final de 2020.