No dia 25 de novembro, a Embraer foi alvo de um ataque cibernético conhecido como ransomware, modalidade de invasão de sistemas em que hackers pedem pagamento em criptomoedas para não divulgar as informações na Internet.
"A companhia esclarece que recebeu pedido de negociação de potenciais pagamentos no contexto do ataque cibernético e que não iniciou qualquer processo de negociação, bem como não realizou quaisquer pagamentos a terceiros supostamente envolvidos em tal incidente", disse a Embraer.
Entre as informações que são atribuídas ao vazamento estão correspondências com detalhes da venda de aviões militares do modelo A-29 Super Tucano para a Nigéria, dados pessoais de funcionários (nomes e telefones) e até a lista dos colaboradores que pagaram R$ 37,92 para participar de um evento intitulado "churras dos parças", uma comemoração de confraternização de empregados.
A companhia também afirmou no comunicado que autoridades investigam o incidente e que a Embraer "apurou que certas informações foram divulgadas".
O ransomware foi usado nos recentes ataques que atingiram o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Outras instâncias regionais também sofreram recentemente invasão de hackers.