"Vamos contar com as doses necessárias para vacinar dez milhões de pessoas entre janeiro e fevereiro", assegurou.
"Quero agradecer ao presidente Putin por ter se encarregado pessoalmente para que isso ocorresse", ressaltou o presidente do país sul-americano.
Em relação às especificações do acordo, Fernández acrescentou que "o contrato também estipula que a Argentina tenha preferência para obter cinco milhões de doses extras para vacinação em março".
Recentemente, o governo argentino já tinha revelado o plano de vacinar 13 milhões de pessoas, ou seja, 25% da população, entre os meses de janeiro e março.
Além do mais, o chefe de Estado argentino já deixou bem claro quem será a primeira pessoa a receber a vacina russa: "O primeiro a receber a vacina russa vai ser eu, não tenho dúvida nenhuma da sua qualidade."
O governo argentino informou que receberão prioridade pessoas de grupos de risco, juntamente com os profissionais da saúde e forças de segurança. Destaca-se também que a vacinação será gratuita e facultativa.
Contudo, a Argentina está em negociações com várias empresas para obter a vacina em curto prazo, mas o acordo mais importante é com Moscou.
"O único ofertante que ofereceu confiança em relação à entrega, foi o ofertante russo", afirmou o ministro da Saúde da Argentina, Ginés González García, em coletiva de imprensa.