Avião espião dos EUA é visto no espaço aéreo chinês em meio a tensões entre Washington e Pequim

© Cortesia da Força Aérea dos EUA/Ethan WagnerUm bombardeiro B-1B Lancer com um míssil JASSM voou sobre a Base Aérea de Edwards, Califórnia
Um bombardeiro B-1B Lancer com um míssil JASSM voou sobre a Base Aérea de Edwards, Califórnia - Sputnik Brasil
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As relações entre EUA e China chegaram a seu ponto mais baixo desde que Donald Trump chegou ao poder. Os dois lados discordam sobre comércio, segurança, pandemia de coronavírus e Hong Kong, por exemplo.

No mês passado, dois bombardeiros pesados ​​dos EUA foram localizados no mar do Sul da China.

Um avião de reconhecimento dos EUA voou no espaço aéreo chinês, informou a South China Sea Probing Initiative nesta quinta-feira (10). De acordo com os dados de voo revelados pelo think tank, o avião de reconhecimento Lockheed U-2A apelidado de "Dragon Lady" decolou na Coreia do Sul, sobrevoou o Estreito de Taiwan e passou pela zona de identificação de defesa aérea da China.

A South China Sea Probing Initiative disse que este foi o voo de reconhecimento mais próximo no estreito de Taiwan por um avião dos EUA. No mês passado, o think tank revelou que os Estados Unidos quase dobraram o número de voos de reconhecimento perto da China desde 2009.

© AP Photo / Bullit MarquezCaça estadunidense decola do porta-aviões USS Ronald Reagan para patrulhar águas internacionais perto do mar do sul da China
Avião espião dos EUA é visto no espaço aéreo chinês em meio a tensões entre Washington e Pequim - Sputnik Brasil
Caça estadunidense decola do porta-aviões USS Ronald Reagan para patrulhar águas internacionais perto do mar do sul da China

De acordo com seus dados, a Força Aérea dos EUA voa 1.500 missões por ano no mar do Sul da China. O think tank também disse que Washington disfarça seus aviões de espionagem voando em aviões civis.

O acontecimento ocorre em meio ao aumento das tensões entre Pequim e Washington. Ambos estão envolvidos em uma disputa comercial. O governo Trump também lançou uma campanha de pressão contra a gigante das telecomunicações chinesa Huawei e o aplicativo de propriedade chinesa TikTok. Os dois lados também discordam em uma série de questões que vão desde disputas territoriais e segurança até a pandemia do coronavírus.

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