Na quinta-feira (10), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, anunciou a imposição de sanções retaliatórias contra funcionários norte-americanos que interferem nos assuntos de Hong Kong.
Anteriormente, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos sancionou 14 membros do Congresso Nacional do Povo devido a Hong Kong. As sanções impõem apreensão de bens e saldo bancário das pessoas incluídas na lista dos Estados Unidos. Também, é proibido fazer negócios com cidadãos norte-americanos.
Além disso, como declarou o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, as pessoas sancionadas e seus familiares estão proibidos de entrar nos EUA.
"Devido à interferência rude dos EUA nos assuntos internos da China sob o pretexto de questão de Hong Kong e destruição dos interesses fundamentais da China, o lado chinês tomou decisão de impor medidas retaliatórias simétricas em relação aos funcionários norte-americanos dos órgãos administrativos, membros do Congresso, organizações não governamentais, e também indivíduos e seus familiares direitos, que interferem nos assuntos de Hong Kong", anunciou Hua Chunying durante briefing.
Respondendo ao pedido de nomear os funcionários norte-americanos sancionados, a porta-voz chinesa afirmou que "esses indivíduos sabem muito bem".
Além disso, Hua Chunying informou que a China decidiu abolir o regime de isenção de visto para os proprietários de passaportes diplomáticos norte-americanos para entrada temporária em Hong Kong e Macau.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China apelou aos EUA para que parassem de interferir nos assuntos internos da China e se desviassem deste "caminho errado e perigoso".