A investigação foi iniciada em Jataí, em Goiás, quando a droga foi encontrada sendo transportada dessa maneira. A Operação Caixão, que conta com a participação de mais de 40 agentes, cumpre dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão em cidades de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
A suspeita é de que os criminosos usem caixões que levariam supostas vítimas do coronavírus para esconder o produto.
A Polícia Federal explicou que a investigação começou em junho de 2020, quando um indivíduo foi preso com 287 quilos de maconha transportada, em dois caixões, que supostamente levariam vítimas da COVID-19. A droga seria levada de Ponta Porã a Goiânia.
Esquema seria comandado da prisão
Segundo a PF, presos em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, comandariam o esquema. Os suspeitos vão responder por tráfico e associação para o tráfico de drogas, podendo pegar mais de 15 anos de prisão.
"Com a quebra do sigilo bancário e a interceptação telefônica dos suspeitos, identificou-se os supostos vendedores, compradores e demais envolvidos. Os compradores estariam presos no presídio de Aparecida de Goiânia/GO, tendo providenciado o transporte da droga através de um motorista free lancer da funerária utilizada para despistar eventual abordagem policial", informou a PF.