No artigo publicado na revista Zvezda, o especialista ressaltou que a tecnologia furtiva americana, que torna os caças "invisíveis" aos radares, é baseada na dispersão de sua radiação na direção oposta à antena do radar, mas que a eficiência do sistema depende da frequência usada pelos sistemas de defesa aérea do adversário.
"Geralmente [estes aviões] são projetados principalmente para frequências de banda X [ondas centimétricas]", apontou o analista. Mas se os radares do adversário utilizarem a banda L [ondas decimétricas] ou Ka [ondas milimétricas], então o avião norte-americano ficará sob ameaça.
"E aqueles que funcionam com todas as bandas, como são precisamente os radares de varredura eletrônica ativa (AESA), tornam a tecnologia furtiva inútil", concluiu o autor do artigo.
Além disso, o especialista citou os indicadores de distância a que o caça russo de geração 4++ Su-35 equipado com o radar Irbis pode detectar o caça americano de quinta geração F-22 Raptor.
Acontece que o F-22 é detectável à distância de 266 quilômetros, por isso ele não pode lançar os mísseis AIM-120D sem ser notado a uma distância de 180 quilômetros.
Recentemente, o The National Interest avaliou as características do caça russo Su-35, sublinhando seu desempenho impressionante, alto custo-benefício e versatilidade de funções.