Segundo o canal de televisão TeleSUR, o ministro do Petróleo, Tareck El Aissami, disse que "os detidos foram identificados como Francisco Javier Pacheco Pérez, César Antonio Guevara Díaz".
El Aissami acrescentou que "o frustrado ataque terrorista seria perpetrado antes das eleições parlamentares do último domingo, 6 de dezembro, para gerar comoção nacional".
Otro ataque terrorista sanguinario planificado y preparado en Colombia, contra tod@s l@s venezolan@s. Pretendían hacer volar la refinería El Palito. Capturados y 2 de los autores materiales, confesos. Todo esto con el aval de @IvanDuque. ¿Qué dice la
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) December 11, 2020
"comunidad internacional" ? https://t.co/aVRTb7heR3
Outro ataque terrorista sanguinário planejado e preparado na Colômbia, contra todos os venezuelanos. Ele pretendiam explodir a refinaria de El Palito. Capturados e dois dos autores materiais, confessos. Tudo isso com aval de Iván Duque [presidente da Colômbia]. O que a comunidade internacional vai dizer?
Além disso, o ministro informou que os detidos faziam parte de um grupo que pretendia utilizar o ataque para provocar a suspensão do processo eleitoral, e que o mesmo foi criado e financiado pelo governo da Colômbia.
Tareck El Aissami também revelou que o material apreendido com os suspeitos tinha capacidade para destruir uma cidade inteira, e que os suspeitos pretendiam detonar um oleoduto próximo da refinaria, o que afetaria gravemente as populações vizinhas.
"Este material apreendido não só poderia ter feito a refinaria de El Palito desaparecer completamente, mas também teria afetado gravemente as cidades vizinhas, teria explodido Puerto Cabello", disse o ministro.
Segundo o governo da Venezuela, os envolvidos no plano vieram da Colômbia para simular uma célula interna venezuelana insatisfeita com o governo. Após a explosão, haveria a incursão de um grupo de militares e oficiais desertados ou aposentados, venezuelanos e colombianos, da cidade de Cúcuta, na Colômbia.
Em seu pronunciamento, o ministro exibiu como prova detonadores e materiais explosivos "muito potentes" apreendidos em Morón, no estado de Carabobo, que seriam utilizados na "ato terrorista", que, segundo ele, era conhecido dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e da Colômbia.