Na sexta-feira (11), sete suspeitos, entre os 30 e 36 anos, foram detidos sob suspeita de planejarem ataques violentos pelo país, reporta o jornal Le Monde.
Três dias antes (8), tinham sido detidas nove pessoas em outras regiões francesas, em Toulouse, Dordogne e Val-de-Marne, também suspeitas de integrarem um grupo radical de extrema esquerda.
Entre os detidos se encontra o suposto líder do grupo, Florian D., de acordo com a identificação dada pela BFM TV. O suspeito teria passado dez meses em Rojava, na Síria, lutando ao lado das forças curdas em 2017, regressando à França em janeiro de 2018.
A polícia estaria monitorando as atividades de Florian, suspeitando que este estaria formando um "grupo terrorista criminoso". De igual modo, ele foi caracterizado pela mídia como "anarquista" que planejava conduzir "atividades de guerrilha" pelo país, conta a BFM TV.
Enquanto fazia as detenções, a polícia descobriu uma extensa quantidade de armas e munições, entre elas uma espingarda de cano serrado, uma pistola, fuzis de caça e uma faca.
Foram também encontrados vários elementos químicos que juntos podem ser usados para criar bombas, reporta o Departamento Geral de Segurança Interna (DGSI) da Polícia Nacional Francesa. Contudo, ainda não se sabe como o grupo conseguiu adquirir todo esse arsenal.
Por enquanto, houve um tribunal francês que aprovou a detenção pré-julgamento de sete dos detidos, seis homens e uma mulher, tendo um deles confessado sobre o planejamento de ataques contra as autoridades policiais.