Em entrevista para a Band, ele afirmou ainda que a cloroquina "salvou" sua vida quando ele contraiu o coronavírus. Bolsonaro é defensor do medicamento como tratamento preventivo contra a COVID-19, embora estudos científicos apontem a ineficácia do produto.
"Salvou minha vida", disse o presidente. "E minha mãe de 93 anos tem sempre uma caixa do lado dela", acrescentou.
'Esse vírus é igual a uma chuva'
Bolsonaro garantiu que a vacina não será obrigatória. O presidente afirmou em outras ocasiões que é contra a compulsoriedade da imunização.
"Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida está em risco? O problema é meu", disse o presidente. "É universal, à disposição de quem quiser. Mas tem que ter responsabilidade. O fabricante fala que não é responsável por efeito colateral nenhum", complementou.
O presidente comparou a pandemia a uma chuva que todo mundo "vai pegar".
"Esse vírus é igual uma chuva, vai pegar em todo mundo. Você tomando a vacina, daqui a dois, três, quatro anos, tem que tomar de novo, se não você pode ser infectado. Nós devemos respeitar quem não queira tomar, como algumas autoridades dizem que deve ser obrigatória, não será obrigatória", disse.
MP da Vacina
O presidente confirmou que o governo pretende criar um termo de consentimento responsabilizando os pacientes que tomarem a vacina emergencial por possíveis efeitos colaterais causados pelo imunizante. A medida seria introduzida na chamada MP da Vacina. Além disso, Bolsonaro disse que seriam liberados R$ 20 milhões para a compra dos imunizantes.
Apesar do aumento de casos no país, o presidente afirmou que "estamos próximos a uma imunidade de rebanho". A alta, segundo ele, ocorreu porque as pessoas "se cansaram de ficar em casa" e devido ao final de campanha das eleições municipais.