O placar foi de 444 votos a 10 na Câmara. No Senado, foi realizada uma votação simbólica, sem contagem nominal.
A proposta fixa a meta fiscal de resultado primário e prevê rombo de até R$ 247 bilhões em 2021. Entre outros itens, o texto indica ainda a correção do salário mínimo em janeiro dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.088, um aumento de R$ 43.
A votação ocorreu diretamente em plenário, sem ter passado antes pela análise da Comissão Mista de Orçamento (CMO), como exigido na Constituição. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O texto aprovado autoriza as bancadas estaduais a apresentarem emendas ao Orçamento para repasses diretos a prefeitos e governadores. Atualmente é prevista somente para indicações individuais de deputados e senadores.
A aprovação da LDO afasta o risco de um "shutdown orçamentário", espécie de paralisia que impediria o pagamento de todo o tipo de gastos, como salário de servidores, benefícios sociais e até de aposentadorias a partir de janeiro.
No total, foram 257 emendas com metas e prioridades, sendo 18 das bancadas estaduais, 58 de senadores e 181 de deputados.