A declaração de Netanyahu foi divulgada por meio de um vídeo gravado durante sua quarentena, à qual o premiê de Israel está submetido desde a segunda-feira (14), após entrar em contato com uma pessoa que posteriormente testou positivo para a COVID-19.
"Na sexta-feira [18], sairei da quarentena e no sábado [19] à noite irei me vacinar. Pedi para ser a primeira pessoa a ser vacinada para servir de exemplo e para persuadi-lo de que você pode e deve ser vacinado", disse Netanyahu, de acordo com uma tradução para o inglês publicada no site do governo israelense.
O primeiro-ministro acrescentou que milhões de doses do imunizante estarão disponíveis para os israelenses até o final de janeiro e pediu aos cidadãos que não evitem a vacinação. Netanyahu disse ainda que depois que todos os trabalhadores da linha de frente, idosos e grupos de risco estiverem vacinados, as encomendas subsequentes da vacina poderão cobrir a totalidade da população israelense. A expectativa é de que a vacinação no país tenha início em 27 de dezembro.
Na semana passada, chegaram a Israel as primeiras doses da vacina contra a COVID-19 produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa alemã BioNTech. No total, o governo israelense fechou acordo para oito milhões de doses da vacina, que já está sendo usada no Reino Unido.
Israel também fechou acordos com outras fabricantes, incluindo mais uma empresa norte-americana, a Moderna, para receber outras possíveis vacinas. Em 1º de novembro, também começaram os ensaios clínicos para uma vacina produzida em Israel contra a doença.
Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, desde o início da pandemia, mais de 357 mil testes positivos para a COVID-19 foram registrados em Israel, resultando na morte de cerca de três mil pessoas no país.