Conforme dados do consórcio de veículos de imprensa, com informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes no Brasil chegou a 684 óbitos diários, um aumento de 26% em relação às últimas duas semanas. Há uma tendência de alta na média de mortes. Esse foi o segundo dia consecutivo com mais de 900 mortes.
Já em relação aos casos, nesta quarta-feira (16) foram registrados mais 68.123. Esse foi o segundo dia com mais casos identificados desde o início da pandemia no Brasil. Com isso, o número de casos confirmados no país foi a 7.042.381, sendo que a média móvel diária de infectados subiu 10% em relação aos últimos 14 dias, chegando a 44.609 diagnósticos diários de COVID-19. Essa situação aponta uma tendência de estabilidade na média de casos.
Apesar do alto número de casos e mortes registradas em relação aos últimos meses, os números desta quarta-feira (16) não contam com os dados do estado de São Paulo, que teve problemas para processar as informações junto ao sistema do Ministério da Saúde. São Paulo é o estado com o maior registro acumulado de mortes e casos no país. O estado do Amapá também não divulgou o balanço.
A média de mortes está em alta em 17 unidades federativas: Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Já os estados em estabilidade são Santa Catarina, Goiás, Roraima, Rondônia, Tocantins e Piauí. Apenas Amazonas e Maranhão mostraram tendência de queda na média de óbitos.
Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país com mais mortes em números absolutos, atrás apenas dos Estados Unidos, que acumulam quase 17 milhões de casos de COVID-19 e mais de 307 mil mortes causadas pela doença. No Brasil, porém, ainda não há vacinas disponíveis contra o vírus, enquanto os EUA já começaram a vacinação.