A informação foi dada no momento em que o país introduz medidas para reduzir a propagação do coronavírus durante a noite habitualmente agitada, conforme noticiou a Reuters.
"Temos que cortar totalmente as celebrações de Ano Novo", disse Costa a repórteres após uma videoconferência com os ministros, acrescentando que as pessoas não teriam permissão para deixar suas casas entre 13h e 5h, de 1º de janeiro a 3 de janeiro.
Duas semanas atrás, Costa havia dito que as pessoas poderiam voltar para casa antes do toque de recolher às 2h na véspera de Ano Novo. Mas uma reavaliação das medidas anunciada anteriormente levou em consideração a atual situação de pandemia e forçou o governo a dar um passo atrás.
Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal pretende comprar 22 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19https://t.co/JcPdIHsJl3
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 16, 2020
"O número de casos por semana está caindo, mas não tão rápido como antes", disse Costa, explicando que o governo decidiu endurecer as medidas de Réveillon para que as regras sobre o Natal não fossem tão severas.
Não há limite de quantas pessoas podem se reunir por família no Natal e a proibição de viagens domésticas não será imposta entre 23 e 26 de dezembro.
"As celebrações do Natal têm de ser realizadas com o máximo de cuidado. Peço às pessoas para evitarem espaços mal ventilados e para usarem máscaras durante as reuniões familiares sempre que possível", disse Costa.
Após uma primeira onda relativamente moderada da doença em comparação com países como Espanha ou Itália, Portugal teve um número recorde de infecções e mortes durante a segunda onda, embora a contagem diária tenha caído ligeiramente nas últimas semanas.
Portugal, que tem uma população de pouco mais de dez milhões de habitantes, registou 362.616 casos confirmados de COVID-19 e 5.902 óbitos.