A agência Reuters noticiou que a vacina desenvolvida em conjunto pelos laboratórios Pfizer e BioNTech passará por novos testes antes que sejam enviadas as 12,5 milhões de doses encomendadas pela União Europeia (UE), o que deve ocorrer até o fim do mês.
Na segunda-feira (21), o imunizante recebeu aprovação da Comissão Europeia para ser aplicado e vários países do continente afirmaram que pretendem iniciar a imunização da população a partir de 27 de dezembro.
Segundo o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, serão necessárias mais duas semanas para descobrir se o imunizante produzido em parceria com a farmacêutica americana é eficaz contra a variante do vírus.
A Moderna, por sua vez, disse em comunicado enviado à emissora norte-americana CNN que espera que a imunidade de sua vacina proteja contra a nova cepa e que fará mais testes para confirmar isso nas próximas semanas.
Nesta sexta-feira (18), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a aprovação da vacina da Moderna contra a COVID-19, bem como sua distribuição imediatahttps://t.co/GjuuoCoU0N
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 18, 2020
As autoridades do Reino Unido anunciaram no último sábado (18) a suspensão do alívio às medidas de restrição durante o feriado do Natal devido à descoberta da nova cepa do SARS-CoV-2 no país. Estima-se que a variante pode ser até 70% mais contagiosa que o vírus "original" e diversos países decidiram proibir os voos vindos do Reino Unido para tentar impedir a chegada dessa nova cepa.
A Sputnik Brasil conversou com pesquisador da UFMG para saber quais os riscos da nova cepa do coronavírus e que medidas devem ser tomadas para evitar sua chegada ao Brasilhttps://t.co/nu8YNxQvzX
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 22, 2020
De acordo com o CEO da BioNTech, até o momento já foram identificadas nove mutações no vírus. O executivo acrescentou que não acredita que nenhuma delas seja forte o suficiente para contornar a proteção fornecida pela vacina, mas frisou que serão necessários mais 14 dias de estudo e de coleta de dados para se ter uma resposta final.
Na última segunda-feira (21), o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI), Kirill Dmitriev, disse que o imunizante Sputnik V também é eficaz contra a nova cepa do coronavírus SARS-CoV-2.