Crivella foi preso na última terça-feira (22), no âmbito da investigação que apura um grande esquema de corrupção na prefeitura, no qual é suspeito de chefiar o chamado "QG da Propina". Mas, ainda ontem (22), à noite, o ministro Humberto Martins, presidente do STJ, decidiu substituir a prisão preventiva por uma medida cautelar, alegando, entre outras coisas, o fato de o prefeito pertencer ao grupo de risco da COVID-19.
Com a prisão de Crivella, Jorge Felippe, presidente da Câmara de Vereadores, é quem assume a prefeitura do Rio, já que o vice-prefeito de Crivella, Fernando Mac Dowell, faleceu em maio de 2018, vítima de um infarto https://t.co/ntAp8qzn9b
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 22, 2020
O alvará de soltura foi emitido hoje (23), segundo o G1, pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, relatora do processo, após pressão de Martins. Antes da soltura, no entanto, a magistrada determinou a realização de uma varredura na residência do político para apreender aparelhos de comunicação que pudessem ser utilizados por ele.
Além de não poder se comunicar com terceiros, Crivella também deverá usar uma tornozeleira eletrônica e não poderá sair de casa sem uma autorização prévia da Justiça.