De acordo com informações do portal G1, a taxa de eficácia da CoronaVac no Brasil deveria ter sido divulgada ontem (23) pelo Instituto Butantan. Porém, o laboratório chinês Sinovac pediu adiamento do anúncio. A empresa quer analisar os dados dos testes para entender os percentuais diferentes obtidos nos países onde o imunizante foi testado.
Jean Gorinchteyn disse que, considerando a técnica usada no desenvolvimento da vacina, não havia expectativa de chegar a esse percentual. "Nós sabíamos que a efetividade jamais atingiria 90%", disse Gorinchteyn.
"Mas o que nós não imaginávamos é que a empresa [Sinovac] queria, e objetivava, uma unicidade, um resultado muito próximo em todos os países, e não somente em um ou outro país", disse o secretário. Durante a entrevista, Gorinchteyn não explicou como a Turquia, usando a mesma vacina, obteve o percentual de 91,25%.
Vacinação no Brasil
Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Instituto Butantan envie um relatório à Anvisa, e que o órgão aprove o uso do imunizante. Se aprovada, a CoronaVac pode se tornar a primeira vacina contra a COVID-19 disponível no Brasil.
Pelo cronograma do governo de São Paulo, a vacinação no estado deve começar no dia 25 de janeiro. O imunizante foi testado em 16 centros de pesquisas, em sete estados e no Distrito Federal. Cerca de 12,5 mil voluntários brasileiros participaram dos testes.
O governador assegurou o início da vacinação contra a COVID-19 em São Paulo para o dia 25 de janeiro https://t.co/mfoAxphJZQ
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 21, 2020