Custos excessivos e atrasos de fornecimentos põem em xeque construção de futuros submarinos dos EUA

© Foto / Marinha dos EUASubmarino de ataque USS Seawolf da Marinha dos EUA (foto de arquivo)
Submarino de ataque USS Seawolf da Marinha dos EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O plano da Marinha dos EUA para entregar a tempo o primeiro navio no âmbito de seu programa de desenvolvimento de submarinos de próxima geração está em risco devido a uma dependência de empreiteiros inexperientes com registros de controle de qualidade irregulares, informa entidade de controle do Congresso.

Escritório de Prestação de Contas do Governo (GAO) dos EUA informou em um relatório de acesso restrito, destinado ao Pentágono e comitês de defesa do Congresso, que o contrato de projeto para desenvolvimento do primeiro navio da frota de submarinos da classe Columbia a ser construído pela empresa General Dynamics Corp. poderia ter uma derrapagem dos custos de 14% ou US$ 384 milhões (cerca de R$ 1,99 bilhão). Vale destacar que o custo total do programa é de US$ 128 bilhões (R$ 662,2 bilhões).

É previsto que a primeira unidade da nova classe de submarinos capazes de transportar mísseis nucleares seja entregue em 2027. A entidade militar quer que o primeiro submarino inicie o patrulhamento marítimo em 2030.

© Foto / Domínio público / Marinha dos EUA Ilustração do futuro submarino porta-mísseis da classe Columbia
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Ilustração do futuro submarino porta-mísseis da classe Columbia
No entanto, o prazo "depende de [fornecimento] atempado de materiais de qualidade" de uma "base atrofiada de fornecedores", uma vez que a General Dynamics e sua subcontratada principal, a Huntington Ingalls Industries Inc., enfrentam "risco de atrasos por parte de fornecedores cruciais que ainda não estão prontos para apoiar a construção," revela relatório obtido pela Bloomberg.

Como um exemplo o relatório refere que a General Dynamics "continua identificando problemas com ensaios não-destrutivos e soldagem em toda a base de fornecedores, incluindo fornecedores responsáveis por tubagens, válvulas e grandes equipamentos mecânicos".

Em uma escala mais ampla, o relatório sinaliza as dificuldades que a Marinha enfrentará ao tentar concretizar a visão do governo Trump de ter uma frota de 350 a 500 navios até 2045 em vez dos atuais 297.

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