Donald Trump, presidente dos EUA, exigiu nomear "imediatamente" um conselho especial para investigar as alegações de "fraude" nas eleições presidenciais norte-americanas de novembro, depois de apelações anteriores terem ido por água abaixo.
After seeing the massive Voter Fraud in the 2020 Presidential Election, I disagree with anyone that thinks a strong, fast, and fair Special Counsel is not needed, IMMEDIATELY. This was the most corrupt election in the history of our Country, and it must be closely examined!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 23, 2020
Depois de ver a Fraude Eleitoral maciça nas eleições presidenciais de 2020, discordo de qualquer pessoa que pense não ser necessário um Conselho Especial forte, rápido e justo, IMEDIATAMENTE. Esta foi a eleição mais corrupta da história de nosso País, e deve ser examinada de perto!
Um conselho especial é normalmente criado como uma agência para investigar casos particulares de suposta ilegalidade, caso se acredite que o uso de promotores habituais possa resultar em um conflito de interesses.
William Barr, que deixou o cargo de procurador-geral na quarta-feira (23), afirmou durante coletiva de imprensa na segunda-feira (21) que não estava planejando nomear um advogado especial para rever as alegações levantadas pelo presidente e muitos de seus apoiadores de que a vitória eleitoral foi roubada de Trump com fraude generalizada, adulteração de cédulas ou falsificação através das urnas de votação Dominion.
Barr reiterou que não havia evidência de fraude sistemática na eleição que poderia ter influenciado significativamente o resultado.
O antigo diretor do Departamento de Justiça dos EUA também argumentou que não havia nenhum plano para nomear um advogado especial para investigar assuntos fiscais do filho de Joe Biden, Hunter, que revelou em 9 de dezembro que acabara de saber que estava sendo investigado pela Procuradoria dos EUA em Delaware por suas atividades comerciais, inclusive na Ucrânia e na China.
Investigação das eleições
O cargo de Barr será agora assumido pelo vice-procurador-geral Jeffrey Rosen, que em uma entrevista à agência Reuters em 16 de dezembro se recusou a dizer se estava planejando nomear consultores especiais para investigar alegações de "fraude eleitoral" ou os negócios do filho do presidente eleito.
As ações de campanha de Trump foram apresentadas para se opor à vitória de Joe Biden em um conjunto de estados decisivos, que lhe trouxe um triunfo eleitoral de 306 votos favoráveis contra 232, aprovado pelo Colégio Eleitoral em 14 de dezembro.