Na sexta-feira (25), Donald Trump acusou o Twitter alegando que a rede social "sufoca a liberdade de expressão", por continuar a marcar suas postagens sobre as eleições presidenciais de 2020 nos EUA como posts "contestáveis".
Trump insiste em dizer que a fraude eleitoral em massa alterou o resultado das eleições presidenciais, advertindo que "assim inicia o comunismo" ao ter suas postagens sinalizadas.
Twitter is going wild with their flags, trying hard to suppress even the truth. Just shows how dangerous they are, purposely stifling free speech. Very dangerous for our Country. Does Congress know that this is how Communism starts? Cancel Culture at its worst. End Section 230!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 24, 2020
O Twitter está enlouquecendo com suas bandeiras, tentando ao máximo suprimir até mesmo a verdade. Apenas mostra como eles são perigosos, sufocando propositalmente a liberdade de expressão. Muito perigoso para o nosso país. O Congresso sabe que é assim que o comunismo começa? Cancele o pior da cultura. Fim da seção 230!
No início deste mês, ambos Twitter e Facebook, inseriram um rótulo de advertência no vídeo de Trump sobre suposta fraude nas eleições presidenciais. A postagem continha um trecho da declaração, onde o presidente comprometeu a proteger o sistema eleitoral norte-americano, que está "sob ataque e cerco condenados".
As redes sociais citadas sinalizaram repetidamente as postagens de Trump como contendo informações enganosas.
Anteriormente, o presidente vetou a Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) de 2021, devido à Seção 230 do Ato de Decência das Comunicações de 1996. A Seção 230 protege as empresas de redes sociais, como Facebook e Twitter, de serem responsáveis pelo conteúdo publicado em suas plataformas.
"A Seção 230 facilita a difusão de desinformação estrangeira online, o que é uma ameaça séria para a segurança nacional e integridade eleitoral. Deve ser revogada", disse Trump.
A lei que visa proteger menores de idade contra o fluxo de pornografia na internet, tornou-se alvo de críticas crescentes de ambos os partidos. Alguns legisladores acusam a plataforma de censura agressiva, enquanto outros afirmam que as redes sociais são responsáveis por desinformação encontradas na internet.
Os diretores executivos do Facebook e Twitter, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey, respectivamente, alertaram contra a eliminação da Seção 230 durante seus depoimentos no Senado, mas afirmam que a lei deve ser atualizada.