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Bolsonaro sanciona sem vetos lei que regulamenta repasses do Fundeb a partir de 2021

© REUTERS / Pilar OlivaresNo Rio de Janeiro, alunos de escola com máscaras para se protegerem da COVID-19 assistem a aula, em 24 de novembro
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O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que regulamenta o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) a partir de 2021.

A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de sexta-feira (25). A publicação não traz nenhum veto do presidente ao projeto aprovado pelo Congresso.

O Fundeb, que tem uma complementação de repasses da União, é considerado a principal forma de financiamento da educação básica.

A lei foi assinada por Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes (Economia) e Milton Ribeiro (Educação).

© AP Photo / Eraldo PeresPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro aperta a mão do ministro da Economia, Paulo Guedes, durante cerimônia de posse ministerial
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Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro aperta a mão do ministro da Economia, Paulo Guedes, durante cerimônia de posse ministerial

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) passou a prever que a União repasse valores para o Fundeb de forma progressiva até o ano de 2026. A complementação que hoje é de 10% vai chegar a 23% nos próximos seis anos.

O projeto de lei, agora sancionado e transformado em lei, regulamenta a maneira como se darão esses repasses.

Na Câmara dos Deputados, os parlamentarem aprovaram destaques que permitiam escolas privadas sem fins lucrativos, entre elas aquelas ligadas às igrejas, receberem recursos do Fundeb, dentro de um limite de 10% das vagas ofertadas. A iniciativa foi alvo de críticas de organizações da sociedade civil, do MPF (Ministério Público Federal) e do meio político.

O Senado vetou os trechos e voltou o projeto ao seu escopo inicial. A ONG Todos pela Educação chegou a estimar a possibilidade de transferência de até R$ 12,8 bilhões por ano das escolas públicas para entidades privadas de ensino sem fins lucrativos.

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