De acordo com as fontes citadas pelo jornal, os mísseis guiados Arash, de curto alcance e de alta precisão implantados no Iraque são de propriedade do IRGC.
Além disso, drones produzidos pelo Irã também foram posicionados no sul do Iraque, em instalações protegidas e acampamentos de grupos armados próximos do Irã, ressalta o jornal.
As fontes também afirmam que, nas próximas semanas, o IRGC pode lançar mísseis contra alvos no Iraque e em outros países da região, logo após a saída do cargo do presidente dos EUA, Donald Trump, e a posse de Joe Biden.
De acordo com as fontes, há pouco o comandante da Força Quds do Corpo de Guardiães, Esmail Ghaani, discutiu no Iraque uma possível resposta ao assassinato do principal cientista nuclear iraniano, Mohsen Fakhrizadeh.
Recentemente, Trump acusou o Irã de atacar a embaixada norte-americana em Bagdá e ameaçou responsabilizar Teerã em caso de baixas norte-americanas.
No dia 20 de dezembro, a embaixada dos EUA em Bagdá informou que o último ataque de foguetes contra a Zona Verde, que hospeda missões diplomáticas e prédios do governo, infligiu alguns danos menores às suas instalações, enfatizando que o ataque "claramente não tinha a intenção de evitar vítimas" e atribuindo a culpa a um "grupo de milícia rebelde apoiado pelo Irã".