Maduro diz que oposição pode pedir referendo para revogar seu mandato

© REUTERS / Miraflores PalaceO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fala na sessão de encerramento da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela em Caracas
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fala na sessão de encerramento da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela em Caracas - Sputnik Brasil
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participou nesta segunda-feira (28) de um evento de fim de ano das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas.

Ao longo da cerimônia, Nicolás Maduro fez uma série de discursos. Ele reiterou que em 2022 a oposição de seu país poderá recolher assinaturas e solicitar um referendo para revogar seu mandato.

"Em 2022, qualquer oponente que queira exercer seu direito constitucional de coletar assinaturas e solicitar um referendo revogatório contra o presidente Maduro tem seu direito e pode exercê-lo", disse o presidente.

A consciência de aço dos militares venezuelanos derrotou a conspiração e as tentativas de divisão. A FANB [Forças Armadas Nacionais Bolivarianas] tem homens e mulheres leais e comprometidos com o povo e a pátria. Independência ou nada!

Ele também denunciou durante o evento que a Colômbia prepara ataques contra as unidades militares de seu país. Maduro acredita que ações poderão ser executadas nos próximos dias com o financiamento de Iván Duque, presidente da Colômbia.

"Da Colômbia, preparam-se ataques contra as unidades militares do país, com mercenários formados com financiamento de Iván Duque. Preparam-se ataques no final deste ano e nos próximos dias", afirmou.

Vale lembrar que no início do mês de dezembro, o governo da Venezuela anunciou a prisão de dois indivíduos que planejavam explodir a refinaria de petróleo El Palito, localizada no estado de Carabobo, no norte do país.

Segundo o governo da Venezuela, os envolvidos no plano vieram da Colômbia para simular uma célula interna venezuelana insatisfeita com o governo. Após a explosão, haveria a incursão de um grupo de militares e oficiais desertados ou aposentados, venezuelanos e colombianos, da cidade de Cúcuta, na Colômbia.

​Mais cedo, em uma postagem em uma rede social, o presidente da Venezuela escreveu uma mensagem de fim ano para os venezuelanos. Ao comentar os bloqueios e embargos que o país sofreu durante a pandemia de COVID-19, ele disse que "juntos, enfrentamos adversidades e saímos vitoriosos. O povo unido jamais será vencido".

A contagem regressiva começa para o final de 2020, um ano de grandes dificuldades devido ao bloqueio criminoso e à pandemia do Coronavírus. Juntos, enfrentamos adversidades e saímos vitoriosos. O povo unido jamais será vencido!

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