Comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, o major-general Qassem Soleimani foi assassinado em ataque aéreo norte-americano perto de Bagdá no dia 3 de janeiro de 2020, impulsionando o Parlamento iraquiano a votar pela expulsão das tropas dos EUA.
Nesta terça-feira (29), o Ministério das Relações Exteriores do Irã alertou, em sua conta oficial no Twitter, que nunca se esquecerá do assassinato do militar.
"A nação iraniana nunca vai esquecer e nunca vai perdoar o assassinato criminoso e não descansará até levar os responsáveis para Justiça", segundo tweet.
Além disso, a chancelaria iraniana alertou os Estados Unidos que a morte de Soleimani foi um erro grave e que a votação do Parlamento iraquiano marcou o início do fim da "presença maligna" das tropas norte-americanas na região.
Apesar da votação parlamentar não ter sido vinculativa, os Estados Unidos devolveram uma base à segurança iraquiana em agosto e têm reduzido suas tropas de 5.200 para 2.500 soldados como parte de uma maior redução da presença militar no Oriente Médio.