"Há indícios diretos de que o foragido da justiça, o terrorista Leopoldo López, de Madri, Espanha, com o apoio de toda a direita espanhola, está na vanguarda desse plano terrorista; temos algumas coisas em nossas mãos e vamos nos manifestar sobre elas nos próximos dias", disse Maduro durante um discurso nesta terça-feira (29), segundo a emissora estatal Venezolana de Televisión (VTV).
Maduro pediu ao chanceler Jorge Arreaza que fizesse contato com a ministra de Relações Exteriores da Espanha, Arancha González Laya, para notificá-la sobre todas as informações relativas aos supostos planos terroristas de López.
"De Madri, Espanha, Leopoldo López está protegido em seus planos de plantar bombas, matar, assassinar e encher a Venezuela de violência", afirmou o presidente.
Maduro lembrou que López esteve na Colômbia, onde se reuniu com o ex-presidente Álvaro Uribe e o atual chefe de Estado Iván Duque para, segundo ele, promover ações violentas em diferentes estados da Venezuela contra diversas unidades militares e policiais, e também contra os governadores.
Desarticulamos un plan terrorista para atentar contra la instalación de la nueva AN el próximo #5Ene, orquestado por el prófugo de la justicia venezolana, Leopoldo López. Instruí al canciller Jorge Arreaza, para que se comunique con la embajada de España. ¡Máxima Alerta! pic.twitter.com/NuPzJ13PU9
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) December 30, 2020
Desarticulamos um plano terrorista para atentar contra a instalação da nova Assembleia Nacional em 5 de janeiro, orquestrado pelo foragido da justiça venezuelana, Leopoldo López. Instruí o chanceler Jorge Arreaza a fazer contato com a embaixada da Espanha. Alerta máximo!
Operação Boicote
Ainda nesta terça-feira (29), a ministra do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Carmen Meléndez, anunciou que o governo do país sul-americano conseguiu desmantelar a Operação Boicote, um plano promovido pela direita, com apoio internacional, para impedir a instalação da nova Assembleia Nacional no dia 5 de janeiro, informou a emissora teleSUR.
Segundo o governo venezuelano, a operação tinha como objetivo assassinar deputados, o procurador-geral Tarek William Saab e realizar ataques contra empresas estatais estratégicas para gerar pânico no país entre os dias 27 de dezembro e 5 de janeiro.