Segundo comunicado da pasta, um homem, que retornou recentemente do país africano, e vive no departamento francês de Haute-Rhin, próximo à fronteira da Suíça, teve diagnóstico confirmado para COVID-19. Ele apresentou sintomas da doença poucos dias após voltar da África do Sul e seu teste PCR deu positivo.
Especialistas franceses e suíços realizaram testes e concluíram que se tratava de nova cepa do coronavírus.
Além da França, vários outros países registraram a mesma mutação do coronavírus, como Suíça, Austrália, Japão e Reino Unido. Essa variante, no entanto, não é a mesma mutação que também foi encontrada em dezembro em território britânico, a B.1.1.7.
Nesta quinta-feira (31), a variante B.1.1.7 foi detectada em São Paulo pela primeira vez, segundo informado pelo laboratório Dasa. A mutação já foi registrada em vários países, inclusive na França.
Esta é a mesma linhagem detectada inicialmente no Reino Unido, e que depois foi encontrada também em diversos países. https://t.co/TZ9swUOHBS
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 31, 2020
Variante seria mais contagiosa
O secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, disse que a variante 501.V2 é mais perigosa do que outras cepas do coronavírus presentes no Reino Unido desde setembro. Segundo cálculos, a nova cepa seria 70% mais contagiosa.
A África do Sul, por sua vez, disse que não há evidências que sustentem essa constatação.
Diversas nações do mundo suspenderam os voos para o Reino Unido e a África do Sul após a descoberta da variante do coronavírus.
A África do Sul é o país africano mais atingido pela pandemia, com mais de um milhão de casos e cerca de 26 mil mortos.