O envio do porta-aviões britânico ao oceano Pacífico deverá ocorrer no contexto de sua primeira missão operacional.
Ainda em fevereiro de 2019, o ex-ministro da Defesa do Reino Unido, Gavin Williamson, revelou que tal missão incluiria passagem pelo mar do Sul da China, "fazendo o Reino Unido global uma realidade", segundo publicou o South China Morning Post.
Contudo, a passagem do navio pelo mar do Sul da China, cuja soberania é reivindicada por Pequim, é esperada para o início deste ano, enquanto a embarcação e seu grupo de ataque deverão se juntar a unidades militares dos EUA e do Japão no Pacífico.
Assim sendo, China promete que tomará as medidas necessárias para guardar sua soberania na região contra o emprego de navios militares britânicos.
"O lado chinês acredita que o mar do Sul da China não deve se tornar um mar da rivalidade de grandes potências dominada por armas e navios de guerra", disse o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Tan Kefei, durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira (31), em Pequim.
Por sua parte, os EUA declararam inúmeras vezes que as reivindicações da China de soberania sobre o mar do Sul da China são "ilegais".
Washington defende o livre trânsito de navios na região, ao passo que sua Marinha realiza operações na mesma.