"A variante do Reino Unido do vírus, com todas as alterações de assinatura, foi isolada e cultivada com sucesso no Instituto Nacional de Virologia [NIV, na sigla em inglês] a partir de amostras clínicas de indivíduos retornados do Reino Unido", disse o ICMR no Twitter, onde também ressaltou que nenhum outro país havia conseguido realizar tal feito.
India successfully cultures the new viral strain on the horizon (UK-variant of SARS-CoV-2). #ICMRFIGHTSCOVID19 #IndiaFightsCOVID19 #CoronaUpdatesInIndia #COVID19 #Unite2FightCorona @MoHFW_INDIA @PIB_India @DrHVoffice @drharshvardhan @AshwiniKChoubey @icmr_niv pic.twitter.com/vaCMQMSHOJ
— ICMR (@ICMRDELHI) January 2, 2021
A Índia conseguiu cultivar com sucesso a nova cepa viral no horizonte [variante do Reino Unido do SARS-CoV-2].
O ICMR acrescentou que seus cientistas usaram células da linhagem Vero como hospedeiras para isolar o vírus. Assim, a cultura ajudará agora os pesquisadores a estudar a nova cepa mais de perto.
A variante britânica do coronavírus foi detectada pela primeira vez em Kent, na Inglaterra, em setembro. Dois meses depois, as autoridades do Reino Unido anunciaram que as mutações estavam aumentando a facilidade de transmissão do SARS-CoV-2 e poderiam ser a causa de uma nova onda de infecções.
O anúncio estimulou muitos países a suspender as viagens aéreas de e para o Reino Unido. Pouco tempo depois, alguns países começaram a detectar a nova cepa em seus territórios. Na última quinta-feira (31), o laboratório de diagnóstico Dasa informou que detectou dois casos da variante "britânica" em São Paulo.