Especialistas questionados pela Sputnik acreditam que em 2021 esta moeda digital continuará em alta, podendo custar entre US$ 38 mil e 100 mil, ou seja, entre R$ 197 mil e 519 mil.
Inicialmente, a criptomoeda era apenas conhecida por um grupo restrito de especialistas em tecnologia de informação (TI), no entanto, alguns anos mais tarde, nas bolsas de valores começaram a aparecer índices e futuros de bitcoin, e bancos centrais em todo o mundo passaram a dialogar sobre a criação de suas criptomoedas nacionais.
O interesse em bitcoin levou à valorização da moeda digital. Em 2020, a criptomoeda teve um aumento de quase quatro vezes, de 3,95 vezes, para ser mais específico.
"Eu espero que, em 2021, bitcoin atinja níveis significativamente mais elevados. Em uma perspectiva otimista no terceiro trimestre de 2021, o valor do bitcoin excede US$ 65-75 mil [de R$ 337 mil a 389 mil]. Em um cenário pessimista, o ativo vai se consolidar durante todo o ano em escala de preços entre US$ 10 mil e 25 mil [de R$ 51,9 mil a 129,8 mil] com oscilações de valor fora destes limites em curto prazo para um posterior crescimento entre 2022 e 2023", opina Yuri Pripachkin, presidente da Associação de Criptoeconomia, Inteligência Artificial e Blockchain da Rússia.
De acordo com Vladimir Smerkis, fundador do projeto Tokenbox, o aumento rápido do preço do bitcoin é reforçado pelo lançamento limitado da moeda. Até hoje em dia, foram criados mais de 19 milhões de bitcoins de um limite de 21 milhões.
"Eu penso que em 2021 podemos facilmente ver o bitcoin custando US$ 50 mil [R$ 259,6 mil], o que seria acompanhado por altos e baixos, por isso investidores devem ter paciência e não investir apenas em bitcoin, porque podemos ver ao longo do ano a variação do preço entre US$ 12 mil e 15 mil [R$ 62 mil e 78 mil]", ponderou.
Neste sábado (2), o bitcoin atingiu um novo recorde de valorização diante do dólar, tendo sido negociado por mais de US$ 32 mil (R$ 166,1 mil).