O texto da licença afirma ainda que o documento não autoriza transações com Nicolás Maduro.
"Esta licença não autoriza qualquer transação ou atividade envolvendo a Assembleia Nacional Constituinte venezuelana convocada por Nicolás Maduro ou a Assembleia Nacional ilegítima programada para ser instalada em 5 de janeiro de 2021, incluindo seus respectivos membros e funcionários", diz a licença do Departamento do Tesouro dos EUA.
A licença dá autorização para comércio com a Venezuela mesmo considerando as sanções impostas pelos Estados Unidos ao país sul-americano. A medida ainda reafirma o apoio de Washington ao opositor Guaidó como legítimo líder da Venezuela.
Durante a reunião de trabalho com empresários da China, Maduro reiterou a denúncia das sanções dos EUA contra a Venezuelahttps://t.co/xOWaSKw8SM
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 7, 2020
No dia 6 de dezembro, o partido político do presidente Nicolás Maduro, Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), obteve 253 cadeiras (91,34% do total de assentos) na Assembleia Nacional da Venezuela após as eleições legislativas do país, pleito que foi boicotado por parte dos partidos de oposição. Esta é a Assembleia a que se refere o texto da licença, com a qual os norte-americanos não estão autorizados a fazer transações.
Dois dias depois, no dia 8 de dezembro, o presidente venezuelano afirmou que espera abrir "canais de comunicação e diálogo" com os Estados Unidos de Joe Biden, após anos de tensão com o governo de Donald Trump.