A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) flagrou uma rede de traficantes suspeita de comércio ilegal de inúmeras antiguidades vindas de vários continentes.
Segundo postagem no Facebook na segunda-feira (4), uma incursão da IAA, conduzida em um apartamento em Tel Aviv, ajudou a recuperar milhares de artigos "espetaculares e raros" em três armazéns na área metropolitana da cidade.
A operação foi conduzida em coordenação com a polícia e a autoridade fiscal israelenses e tem decorrido por vários meses antes da apreensão.
"Esta é uma das maiores operações realizadas contra roubo e comércio de antiguidades em Israel", afirma o comunicado. "Suspeita-se que a maioria dos artefatos foram roubados de enterramentos antigos na bacia do Mediterrâneo, na África e na América do Sul."
Durante a operação, as autoridades conseguiram recuperar vasos de culto, incluindo algumas cerâmicas gregas, partes de esculturas, moedas antigas e outros objetos que datam da era da Roma Antiga.
O grupo de contrabandistas consistia de três homens residentes em Israel, todos com mais de 40 anos, de acordo com The Times of Israel. Os suspeitos enfrentarão acusações de lavagem de dinheiro e venda ilegal de antiguidades, entre outros crimes.
"Qualquer achado arqueológico que seja separado de seu contexto arqueológico [e que esteja] nas mãos de ladrões de antiguidades e [seja] vendido por lucro produz, na verdade, um buraco negro na História, e é isso que estamos trabalhando para prevenir", disse Amir Ganor, chefe da unidade de prevenção de roubo de antiguidades da IAA, citado pelo jornal.
A IAA vai procurar determinar o local de origem de cada antiguidade, trabalhando em conjunto com a Interpol e outros órgãos em sua investigação.