O presidente deu a declaração em Brasília, durante uma conversa com um grupo de apoiadores na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, antes de seguir para seu escritório, no Palácio do Planalto.
"Chefe, o Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do imposto de renda, teve esse vírus potencializado pela mídia que nós temos aí, essa mídia sem caráter", disse Bolsonaro, conforme publicado pelo G1.
A mudança no imposto de renda mencionada por Bolsonaro trata-se da alteração da faixa de isenção, tema que foi promessa de campanha do presidente. Em dezembro, Bolsonaro chegou a falar em subir para R$ 3 mil a faixa de isenção, que atualmente está em R$ 1.903,98.
Com relação à pandemia, o Brasil é, atualmente, o terceiro país com o maior número de casos de COVID-19, com 7,7 milhões de pessoas que já foram infectadas pelo novo coronavírus. Apenas Estados Unidos (com 20,9 milhões) e Índia (com 10,3 milhões) estão à frente.
Já em número de mortes, o Brasil é o segundo da lista: são mais de 196 mil óbitos causados pela COVID-19, acima da Índia, que tem 149 mil mortes, e atrás apenas dos EUA, com 355 mil. Todos os números são da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
Até agora, o Ministério da Saúde ainda não definiu uma data para o início da vacinação da população brasileira. De acordo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a previsão é que a vacinação comece no final de janeiro, "na melhor hipótese", e em meados ou no final de fevereiro, "na pior hipótese".