Em coletiva de imprensa, o chefe da OMS disse que o mecanismo de distribuição de vacinas da OMS, COVAX, havia firmado contratos para dois bilhões de doses de vacinas, mas os países em melhor situação estavam drenando o suprimento de vacinas ao fazer acordos bilaterais adicionais.
"Eu exorto os países que contrataram mais vacinas do que precisam e estão controlando o fornecimento global a também doar e liberá-las para o COVAX imediatamente", disse Tedros Adhanom. "No início, os países ricos compraram a maior parte do suprimento de várias vacinas... Isso aumenta potencialmente o preço para todos e significa que as pessoas de alto risco nos países mais pobres e marginalizados não recebem a vacina", explicou.
"Remember, ending the #COVID19 pandemic is one of humanities great races, and whether we like it or not, we will win or lose this race together"-@DrTedros #ACTogether
— World Health Organization (WHO) (@WHO) January 8, 2021
"Lembrem-se, acabar com a pandemia da COVID-19 é uma das grandes corridas da humanidade, e, gostemos disso ou não, nós vamos vencer ou perder essa corrida juntos."
Ainda de acordo com o diretor-geral, "o nacionalismo da vacina prejudica a todos" e é "contraproducente". Distribuídas de forma equitativa, as vacinas estimulariam uma recuperação econômica global e limitariam as chances de o novo coronavírus sofrer mutações, reduzindo sua transmissão.