Nesta segunda-feira (11), as autoridades chinesas anunciaram que a chegada de uma delegação de especialistas da OMS no país está marcada para 14 de janeiro (próxima quinta-feira). O grupo da OMS será formado por especialistas da Alemanha, Austrália, Qatar, Dinamarca, Estados Unidos, Japão, Holanda, Reino Unido, Rússia e Vietnã. A intenção do grupo é encontrar pistas sobre como se originou a COVID-19, já que a China foi o primeiro país a detectar o vírus no fim de dezembro de 2019.
Porém, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, mesmo demonstrando apoio por parte do país para que investigações sejam feitas, indica que elas devem ocorrer da mesma forma em outros países.
"A OMS deveria conduzir investigações semelhantes em outros países também. A China está pronta para trabalhar em estreita colaboração com a OMS e especialistas internacionais e dar uma contribuição nesta área", disse Zhao Lijian.
E lembrou que, desde o início da pandemia, a China tem demonstrado transparência na cooperação com a OMS.
Nesta manhã (11), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, através de sua conta no Twitter, comentou que a OMS saúda a declaração das autoridades chinesas na data da visita de seus especialistas ao país e espera conseguir uma estreita cooperação com Pequim para identificar a origem do COVID-19.
We welcome #China's announcement regarding the intl. team examining the origins of virus that causes #COVID19. We look forward to working closely with our 🇨🇳 counterparts on this critical mission to identify the virus source & its route of introduction to the human population.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) January 11, 2021
Saudamos a declaração da China a respeito de um grupo internacional que estuda a origem do vírus que causa a COVID-19. Esperamos trabalhar em estreita colaboração com nossos colegas chineses nesta importante missão.
A mensagem vem após críticas tecidas por Ghebreyesus no início da semana passada, quando a China ainda não havia autorizado a entrada da equipe da OMS.