O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos divulgou nota nesta quarta-feira (13) criticando um recente relatório produzido pela ONG Human Rights Watch. Segundo a instituição, o governo de Jair Bolsonaro "tentou sabotar a contenção da pandemia". O relatório também apontou problemas no país, como as 744 mortes causadas por policiais no Rio de Janeiro em 2020.
Entidade diz que presidente adotou políticas que prejudicam os direitos dos brasileiros e disseminou informações enganosas sobre o novo coronavírushttps://t.co/lMI5Uav47M
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 13, 2021
"A administração dele tentou esconder informações sobre a COVID-19 do público. Bolsonaro demitiu o ministro da Saúde por defender as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o substituto se demitiu por se opor à defesa do presidente de uma droga não eficaz", resumiu o documento.
Para a pasta de Damares, o governo realiza políticas de enfrentamento à violência, "inclusive durante o período da pandemia de COVID-19". O relatório, segundo o ministério, ignora as medidas adotadas pelo governo federal em proteção à população mais vulnerável.
— Damares Alves (@DamaresAlves) January 13, 2021
A pasta afirma que a União está executando um plano de contingência com foco no incentivo às denúncias de violações contra direitos humanos e no fortalecimento da rede de proteção às mulheres, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.
Um documento publicado nas redes sociais da pasta explica que o plano busca agregar ações de diferentes órgãos com o objetivo de proteger os mais vulneráveis e assegurar o sustento dos mais acometidos pelas consequências negativas da pandemia e da crise econômica.
O ministério afirma que o plano contou com um orçamento de R$ 213 milhões em 2020, dos quais R$ 212,7 milhões foram empenhados (reservados para essas ações). Ele permitiu a distribuição de cestas de alimentos a comunidades tradicionais e indígenas.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos destacou ainda a transferência de R$ 2,3 bilhões para estados e municípios adquirirem e distribuírem os alimentos da merenda escolar para 40 milhões de crianças e adolescentes da rede pública de ensino, além do trabalho de órgãos de direitos humanos no atendimento às denúncias feitas pela população.