Fundação para Pesquisas Avançadas (FPI, na sigla em russo) informou à Sputnik que várias empresas do complexo militar-industrial demonstraram interesse nessa tecnologia inovadora.
"Pela nova tecnologia a blindagem é criada usando método de fabricação aditivo [ou seja impressão 3D, também conhecido como prototipagem rápida] por via de fusão [ou sinterização] de arame. Posteriormente, ela [blindagem] é endurecida por ação de deformação por ondas. A tecnologia foi desenvolvida pela BGTU junto com a FPI e transferida a empresas russas fabricantes de veículos blindados", relata a entidade.
Graças à sobreposição de ondas transmitidas e refletidas, no material metálico monolítico se forma uma estrutura multicamadas única, heterogênea e naturalmente reforçada que proporciona ao mesmo tempo alta viscosidade e alta resistência do material, o que aumenta as propriedades úteis para sua utilização em várias vezes.
A fundação ressaltou que a nova tecnologia reduz significativamente a quantidade de metal usado na fabricação de chapas blindadas, fornecendo ao mesmo tempo uma maior resistência em comparação com o aço fabricado pelo método padrão de laminação. Além do mais, o novo tipo de blindagem é entre 15 e 30% mais leve.
Hoje em dia, a resistência e a massa específica da blindagem têm uma importância essencial devido à elevada capacidade de penetração dos projéteis antitanque modernos.