Eles serão transferidos em aviões da Força Aérea Brasileira. Nove dos bebês serão recebidos pelo Maranhão, e devem chegar nesta tarde à cidade de Imperatriz.
"A secretaria informa que os recém-nascidos serão transferidos a partir da autorização dos pais e serão acompanhados pelas mães. Técnicos da secretaria estão trabalhando no planejamento da logística de transferência e o quantitativo está sendo avaliado de acordo com as condições clínicas", disse em comunicado a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, segundo a Folha.
A Folha informa ainda que apurou que o governo do Amazonas consultou outros estados para saber quais teriam disponibilidade de receber os bebês para a internação.
O Ministério da Saúde do Brasil confirmou nesta sexta-feira o caso de reinfecção pela nova variante do SARS-CoV-2 originada no estado do Amazonas e que havia sido identificado pela Fiocruz na terça-feira https://t.co/Cco1RbVR0w
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 15, 2021
Além do Maranhão, São Paulo foi outro estado que já se prontificou a oferecer ajuda. O governador do estado, João Doria, disponibilizou leitos, tubos de oxigênio e respiradores para a capital do Amazonas.
"Muitos estão sob risco de morte dado ao fato de que falta oxigênio nos hospitais do estado do Amazonas. Diante desta tragédia e da falta de compaixão e de ação do governo federal, todos os estados estão ajudando, e São Paulo não falta nesta ajuda", disse o governador.
Doria anunciou o suporte a Manaus pelo Twitter, divulgando a produção de respiradores feitos em São Paulo, em parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e o governo do estado.
Em solidariedade aos brasileiros do Amazonas, vamos enviar 40 respiradores produzidos pela USP e disponibilizar leitos na rede pública de SP p/ oferecer assistência aos pacientes, incluindo 60 bebês prematuros que lutam pela vida. São Paulo sempre estará ao lado dos brasileiros. pic.twitter.com/cHM6K1RU7H
— João Doria (@jdoriajr) January 15, 2021
O estado do Amazonas enfrenta graves problemas como a falta de leitos e de cilindros de oxigênio em hospitais, cruciais para o tratamento de pacientes com COVID-19. Nesta sexta-feira (15), a Força Aérea Brasileira começou a transferir alguns pacientes de COVID-19 para outros estados, e também disponibilizou aeronaves de carga, como o C-130 Hércules, para levar cilindros de oxigênio para a capital amazonense.
Também nesta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro isentou o governo federal de culpa pelo colapso do sistema hospitalar do Amazonas: "A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? Problema em Manaus: terrível o problema lá, agora nós fizemos a nossa parte".