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Falta de oxigênio: governo do AM pede ajuda a outros estados para transferir 60 bebês prematuros

© Folhapress / Agif/FolhapressPaciente com COVID-19 chega a Teresina (PI), após ser transferida de Manaus (AM), cidade que enfrenta colapso no sistema de saúde
Paciente com COVID-19 chega a Teresina (PI), após ser transferida de Manaus (AM), cidade que enfrenta colapso no sistema de saúde - Sputnik Brasil
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Como consequência da falta de oxigênio em Manaus, 60 bebês prematuros, internados em unidades de tratamento intensivo para recém-nascidos, terão de ser transferidos para outros estados.

Eles serão transferidos em aviões da Força Aérea Brasileira. Nove dos bebês serão recebidos pelo Maranhão, e devem chegar nesta tarde à cidade de Imperatriz.

"A secretaria informa que os recém-nascidos serão transferidos a partir da autorização dos pais e serão acompanhados pelas mães. Técnicos da secretaria estão trabalhando no planejamento da logística de transferência e o quantitativo está sendo avaliado de acordo com as condições clínicas", disse em comunicado a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, segundo a Folha.

A Folha informa ainda que apurou que o governo do Amazonas consultou outros estados para saber quais teriam disponibilidade de receber os bebês para a internação.

Além do Maranhão, São Paulo foi outro estado que já se prontificou a oferecer ajuda. O governador do estado, João Doria, disponibilizou leitos, tubos de oxigênio e respiradores para a capital do Amazonas.

"Muitos estão sob risco de morte dado ao fato de que falta oxigênio nos hospitais do estado do Amazonas. Diante desta tragédia e da falta de compaixão e de ação do governo federal, todos os estados estão ajudando, e São Paulo não falta nesta ajuda", disse o governador.

Doria anunciou o suporte a Manaus pelo Twitter, divulgando a produção de respiradores feitos em São Paulo, em parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e o governo do estado.

O estado do Amazonas enfrenta graves problemas como a falta de leitos e de cilindros de oxigênio em hospitais, cruciais para o tratamento de pacientes com COVID-19. Nesta sexta-feira (15), a Força Aérea Brasileira começou a transferir alguns pacientes de COVID-19 para outros estados, e também disponibilizou aeronaves de carga, como o C-130 Hércules, para levar cilindros de oxigênio para a capital amazonense.

Também nesta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro isentou o governo federal de culpa pelo colapso do sistema hospitalar do Amazonas: "A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? Problema em Manaus: terrível o problema lá, agora nós fizemos a nossa parte". 

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