Neste domingo (17), a diretoria técnica da Anvisa vai avaliar as recomendações técnicas para liberar ou não as vacinas Coronavac e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, contra a COVID-19 no Brasil. A previsão é de que a reunião dure entre cinco e sete horas.
Segundo informações do portal UOL, Gustavo Mendes, o primeiro de cinco diretores a votar, afirmou disse que "os dados fornecidos de imunogecidade da Coronavac não são quantitativos, são qualitativos e, por isso, não foram considerados adequados pela Anvisa. É um pacote de informações que precisa ser enviado, esse dado é fundamental."
Doria cobra 'senso de urgência' da Anvisa por aprovação da CoronaVachttps://t.co/mx2eFMbPRQ
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 11, 2021
Segundo ele, "o único resultado apresentado não foi considerado adequado para avaliação e conclusão". O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa afirmou que, por meio do resultado secundário de eficácia, as avaliações de anticorpos neutralizantes previstas não tiveram os resultados previstos, assim como os anticorpos de ligação previstas e de soroconversão e da imunidade celular previstas.
Apesar disso, Gustavo Mendes afirmou que recomenda aos diretores a aprovação da CoronaVac. "A recomendação, como área técnica, é que, tendo em vista o cenário da pandemia, aumento do número de casos e ausência de alternativas terapêuticas, a gerência recomenda a aprovação do uso emergencial da CoronaVac, com acompanhamento das incertezas que ainda temos e reavaliação periódica", concluiu.