Os funcionários da saúde suscitaram questões sobre se estas pessoas deveriam tomar a segunda dose da vacina, mas o Ministério da Saúde recomenda a sua administração.
"Durante ao menos 28 horas eu andei com isso [paralisia facial]", disse uma pessoa que sofreu este efeito colateral ao portal Ynet.
"Não posso dizer que [a paralisia] depois desapareceu completamente, mas tirando isso, não tive outras dores, exceto uma ligeira dor onde a injeção foi dada, mas não houve nada além disso", contou.
O indivíduo cujo nome não foi divulgado observou que a reação desagradável era "algo raro" ressaltando que era "importante" as pessoas serem vacinadas. No entanto, ele admitiu estar indeciso quanto a receber a segunda dose da vacina.
A professora Galia Rahav, chefe da Unidade de Doenças Infecciosas do Centro Médico Sheba disse que não se sentia "confortável" em administrar a segunda dose a alguém que sofreu paralisia facial após a primeira injeção.
"Encontrei recentemente, por exemplo, alguém vacinado que estava lidando com paralisia, e decidi não lhe dar uma segunda dose", disse ela.
"Ninguém sabe se isso está relacionado com a vacina ou não. É por isso que eu me absteria de dar a segunda dose a alguém que sofresse de paralisia após a primeira dose", disse ela ao portal.
Anteriormente, a Agência Norueguesa de Medicamentos comunicou que 23 idosos de mais de 80 anos morreram após serem vacinados com a vacina da Pfizer/BioNTech.