"É a distribuição do saque dos últimos momentos deste governo, com a cumplicidade de seus fracassados títeres locais para acentuar a vingança. A apropriação ilegal e ilícita da Citgo foi forjada sob instruções do ex-deputado Juan Guaidó e executada pelo senhor José Ignacio Hernández", observou o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, durante coletiva de imprensa.
O episódio ocorreu logo depois de a justiça norte-americana autorizar a venda das ações da Citgo para indenização de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,4 bilhões) à empresa canadense Crystallex, pela nacionalização de uma jazida de ouro operada no país sul-americano.
Além disso, o juiz Leonard Stark também recusou a moção apresentada pela Venezuela para administrar a venda das ações.
Arreaza denunciou o fato de José ignacio Hernández, designado como procurador por Juan Guaidó, estar ligado à empresa Crystallex.
"A atuação do juiz norte-americano é de tal maneira hostil em relação à Venezuela, que sugere a outros credores que participem da disputa sobre as ações da Citgo", adicionou.
Neste processo, denunciou o chanceler, a Venezuela foi impedida de defender plena e efetivamente os interesses patrimoniais do país e da Petróleos da Venezuela, através da imposição de sanções.
Além disso, destacou que a ação contra a Citgo representa um precedente perigoso para os investimentos estrangeiros e assegurou que seu país não renunciará à defesa de seu patrimônio.
Em 2019, uma equipe nomeada pelo deputado Guaidó assumiu a gestão da Citgo.