Devido a esta preocupação, o Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) revistou todos os 25.000 militares da Guarda Nacional destacados para o evento em Washington, segundo a agência de notícias AP.
O secretário do Exército dos EUA, Ryan McCarthy, afirmou à AP que os oficiais estão cientes de uma possível ameaça, e alertaram os comandantes "para estarem atentos a qualquer problema em suas posições" durante a cerimônia de posse. Os oficiais do Pentágono afirmam ter conduzido a revista, porém nenhuma ameaça foi identificada.
O FBI reportou que está monitorando os apelos dos apoiadores de Trump na Internet para se reunirem em todo o país. Autoridades de todos os 50 estados foram informadas sobre potenciais protestos violentos.
Um total de 25 mil soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos estarão disponíveis para ajudar a garantir a segurança na posse do presidente eleito Joe Biden, no dia 20 de janeiro.
Há também especulações de que, durante a invasão do Capitólio, os membros da segurança não reagiram adequadamente à multidão enfurecida, e que alguns policiais supostamente apoiaram os manifestantes, permitindo que eles passassem pelas barricadas.
Na sexta-feira (15), o Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA lançou um inquérito sobre o ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro, solicitando dados das autoridades policiais, alegando que "falhas sistêmicas" podem ter ocorrido durante o protesto.
Washington permanece em alerta máximo após os violentos protestos no Capitólio norte-americano, quando adeptos de Trump invadiram o Congresso dos EUA para protestar contra a certificação dos votos do Colégio Eleitoral a favor do democrata Joe Biden. Além de depredarem o Capitólio, os invasores passaram horas confrontando a polícia, ocasionando a morte de um policial e de quatro manifestantes.