Por meio do Twitter, Jen Psaki afirmou que a administração Biden "não pretende suspender" no dia 26 de janeiro os bloqueios impostos a algumas nações. Ela citou o "agravamento da pandemia" e o surgimento de "variantes contagiosas" para justificar que não era o "momento" de retirar "as restrições".
A porta-voz disse ainda que, na realidade, o governo Biden pretende "fortalecer as medidas de saúde pública em torno das viagens internacionais" como forma de combater o coronavírus.
On the advice of our medical team, the Administration does not intend to lift these restrictions on 1/26. In fact, we plan to strengthen public health measures around international travel in order to further mitigate the spread of COVID-19.
— Jen Psaki (@jrpsaki) January 19, 2021
Com o agravamento da pandemia e mais variantes contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais. Seguindo o conselho de nossa equipe médica, a administração não pretende suspender essas restrições em 26/01. Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em torno das viagens internacionais, a fim de mitigar ainda mais a disseminação do COVID-19
Casa Branca liberou viagens
Poucas horas antes, o presidente norte-americano, Donald Trump, assinou uma ordem retirando as restrições impostas no ano passado a voos de determinados países como forma de combater a disseminação do coronavírus.
A Casa Branca publicou nota oficial anunciando a liberação de viagens vindas do Reino Unido, União Europeia e Brasil a partir do dia 26 de janeiro, seis dias após a posse do democrata. Por outro lado, o governo dos EUA informou que a suspensão continuaria valendo para China e Irã.
Em maio do ano passado, os Estados Unidos anunciaram a proibição da entrada, em determinados casos, de pessoas que tivessem passado pelo território brasileiro por conta da pandemia da COVID-19. As regras não valiam para cidadãos norte-americanos ou com visto de residência.
Para entrar nos EUA é preciso cumprir quarentena de 14 dias em algum outro país em que a entrada no país fosse permitida. No dia 12 de janeiro, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) determinou que todo passageiro que quiser entrar nos Estados Unidos deve apresentar teste negativo para a COVID-19 feito pelo menos três dias antes da viagem.