Na presença do governador do estado em exercício, Cláudio Castro (PSC), e do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (DEM), a idosa Teresinha da Conceição, de 80 anos, e a técnica de enfermagem Dulcineia da Silva, de 59 anos, receberam as duas primeiras aplicações da CoronaVac no Rio de Janeiro.
A CoronaVac é uma vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, com sede em São Paulo. A aplicação das primeiras doses da vacina no Rio de Janeiro estava marcada para as 17h00, mas só ocorreu por volta das 18h20. Isso porque o envio das doses, previsto para o início da tarde, atrasou quatro horas.
No primeiro momento da campanha de imunização no estado, a prioridade será de profissionais de saúde, deficientes e idosos em asilos ou abrigos, além de indígenas e quilombolas. Segundo o plano de distribuição do Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro receberá 487.520 doses da CoronaVac, dentre as seis milhões de doses liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no domingo (17).
O Rio de Janeiro é o estado com o maior índice de mortes pela COVID-19 por milhão de habitantes no Brasil. Segundo os dados do Ministério da Saúde, o estado acumula 482.058 casos de infecção pelo novo coronavírus e 27.791 mortes causadas pela doença - o segundo maior número de óbitos em números absolutos no Brasil.
Além do Rio de Janeiro, a vacinação já começou em São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Piauí. Fora esses estados, outras cinco unidades federativas já receberam doses da vacina até o momento: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Tocantins.