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'Vacina é para quem não pegou ainda', diz Bolsonaro sobre COVID-19

© Folhapress / Bruno SantosO presidente Jair Bolsonaro.
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Em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira (18), Bolsonaro defendeu o que ele chama de "tratamento precoce" contra a COVID-19 e criticou João Doria ao afirmar que a vacina do Instituto Butantan "é do Brasil".

"Havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos também que era para ter chegado aqui. Então, está liberada a aplicação [da vacina] no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador, não. É do Brasil", declarou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, segundo o portal UOL.

Além do recado ao governador de São Paulo, João Doria, que ontem (17) foi acusado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de "fazer uma jogada de marketing" com a aplicação da primeira vacina em São Paulo, o que estaria "em desacordo com a lei", o presidente Jair Bolsonaro disse que a "vacina é para quem ainda não pegou" a COVID-19 e defendeu o que ele chama de "tratamento precoce", que não tem comprovação científica.

"Não desisto do tratamento precoce. Não desisto. A vacina é para quem não pegou ainda. E essa vacina é 50% de eficácia. Jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia [...] E o tratamento precoce, mais uma prova que dá certo, é que, em questão de poucos meses, nós éramos um país que tinha mais mortes por milhão de habitantes. Agora estamos, se não me engano, em 25º lugar. Só tem uma explicação", disse o presidente na saída do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro também voltou a defender que a vacinação não deve ser obrigatória: "No que depender de mim, não será obrigatória. É uma vacina emergencial. 50% de eficácia. Algo que ninguém sabe ainda se teremos efeitos colaterais ou não", frisou.

Ontem (17), o painel de diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade o uso emergencial das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, contra a COVID-19.

Poucos minutos depois da decisão, o governo de São Paulo se adiantou e aplicou a primeira dose da CoronaVac em uma enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que se tornou, assim, a primeira pessoa vacinada no país contra o novo coronavírus após a aprovação dos imunizantes. 

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