"Os artilheiros operaram pela primeira vez uma divisão de sistemas de artilharia autopropulsada Msta-S-M2 em um sistema único de controle de fogo. As equipes dos obuseiros autopropulsados Msta-S-M2 utilizaram equipamentos de gerenciamento de unidades táticas ESU TZ, instalados para troca de dados e controle de fogo em regime de tempo real", segundo comunicado do Distrito Militar Ocidental.
As manobras contaram com aproximadamente 500 militares operando 25 unidades de armamento.
O conceito de guerra centrada em rede permite que todos os equipamentos militares sejam integrados em uma única rede de informação, recolhendo dados de inteligência e coordenando o comando de tropas e armamentos.
O Distrito Militar Ocidental confirmou que o novo equipamento dos sistemas de gestão de unidades táticas possibilitará enviar informações dos dispositivos de pontaria e controle, permitindo que o comando resolva rapidamente as tarefas.
O controle de tiro do obuseiro conta com a ajuda de drones e sistemas de reconhecimento.
"Usando em conjunto a remoção automatizada de invólucros usados e o sistema de navegação, os militares conseguiram obter cadência de tiro de até dez disparos por minuto", informou.
O sistema de gerenciamento de unidades táticas ESU TZ foi testado pela primeira vez em 2019.
O Msta é um obuseiro autopropulsado, desenvolvido pela União Soviética e fabricado posteriormente pela Rússia, projetado para destruição e supressão de baterias de morteiros, tanques, meios antitanque, posições de fogo e guerra eletrônica, bem como de outros objetivos.
Além disso, ele pode eliminar postos de comando, equipamentos de defesa antiaérea e antimíssil, bem como destruir instalações defensivas de campanha e impedir manobras de reservas de infantaria e blindados.