Atualmente, há mais de 50 comunidades quilombolas reconhecidas em SP. Após a decisão do governo paulistano, todas elas ficaram sem data para o início da vacinação contra a COVID-19.
Os quilombolas faziam parte da lista de prioridade máxima da vacinação, juntamente dos profissionais de saúde e indígenas.
De acordo com a Secretaria de Saúde, citada pelo portal G1, os quilombolas foram retirados da primeira etapa por falta de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do uso emergencial da CoronaVac para esta população.
A Anvisa, por sua vez, negou que não tenha autorizado o uso emergencial da vacina aos quilombolas.
A liderança quilombola pretende recorrer da decisão do governo do estado de São Paulo.
No domingo (17), após as vacinas CoronaVac e de Oxford/AstraZeneca terem registro para uso emergencial aprovado no Brasil pela Anvisa, a vacinação começou no país.
Em dois dias, 1.030 profissionais de saúde já receberam doses da vacina CoronaVac no estado de São Paulo. A maioria é formada por enfermeiros e técnicos de enfermagem. Cerca de 850 pessoas foram vacinadas no Hospital das Clínicas da capital paulista e os demais no interior do estado.
Até o final da noite de segunda-feira (18), a imunização já havia começado em 16 estados brasileiros.