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União Química: não é necessário o registro da Sputnik V no Brasil para exportá-la

© REUTERS / Agustin MarcarianVacinação contra COVID-19 na Argentina com a vacina russa Sputnik V
Vacinação contra COVID-19 na Argentina com a vacina russa Sputnik V - Sputnik Brasil
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Mesmo sem registro no Brasil, a farmacêutica União Química planeja seguir com a produção da vacina Sputnik V para exportá-la a outras partes da América do Sul, revelou o diretor de negócios internacionais da companhia à agência Reuters.

Na semana passada, o laboratório brasileiro submeteu, em conjunto com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), o pedido de uso emergencial da Sputnik V junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa), que fez uma avaliação preliminar do pedido e disse que mais documentos são necessários para a aprovação.

O diretor de negócios internacionais da farmacêutica, Rogério Rosso, afirmou nesta terça-feira (19), em entrevista à Reuters, que uma nova reunião está agendada com a Anvisa para a próxima quinta-feira (21). Contudo, Rosso acrescentou que não é necessário o registro da vacina no Brasil "para exportá-la para outros países que já aprovaram o imunizante".

Entre os países do continente sul-americano, a Argentina foi o primeiro a iniciar a vacinação com a Sputnik V, enquanto Bolívia, Venezuela e Paraguai já obtiveram o registro para uso emergencial. De acordo com o RFPI, além das nações citadas, Sérvia, Bielorrússia, Argélia e Palestina já registraram a vacina desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya da Rússia, e espera-se que outros países autorizem o uso emergencial do imunizante russo nos próximos dias.

De acordo com o dirigente da União Química, o potencial de mercado da Sputnik V na América Latina, incluindo o Brasil, é de 300 milhões de doses em 2021.

"Nossa prioridade é o Brasil, mas as exportações são uma oportunidade real, pois a demanda por vacinas no mundo é muito maior que a oferta" disse Rosso à Reuters.

O RFPI fechou na semana passada um acordo com a União Química para fornecer matéria-prima para a produção de dez milhões de doses no primeiro trimestre de 2021 e 150 milhões até o fim do ano.

De acordo com Kirill Dmitriev, chefe do RFPI, diversos países se interessam pela vacina russa Sputnik, enquanto sua produção é discutida com a Alemanha.

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