O número de óbitos registrados nesta quarta-feira (20) é o maior registrado em 24 horas desde o dia 4 de agosto, quando a marca foi de 1.394.
De acordo com os dados coletados até as 20h, divulgados pelo consórcio de imprensa, a média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 983. O valor da média representa um aumento de +33% em relação aos dados de 14 dias atrás.
Já a média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 54.630 novos diagnósticos por dia. O número representa uma variação de +50% em relação aos casos registrados em duas semanas.
Os dados mostram que 12 estados estão com alta nas mortes: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Roraima, Rondônia, Tocantins, Alagoas, Pernambuco e Sergipe.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão da estrutura do Ministério da Saúde, pediu para serem retirados todas as orientações do governo recomendando tratamento precoce para COVID-19 https://t.co/6zFyZ7tH1L
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 20, 2021
O Brasil vive nesta semana um impasse em relação à importação do insumo farmacêutico ativo (IFA), que vem da China, usado na fabricação da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca, ambas aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nesta quarta-feira (20), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teve uma reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, para discutir o envio dos insumos.
Na terça-feira (19), a Fiocruz informou que a entrega das vacinas contra a COVID-19 vai atrasar de fevereiro para março justamente em razão da falta de IFA.