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Ex-presidente do Flamengo e mais 10 viram réus por incêndio no Ninho do Urubu

© Folhapress / Lorando Labbe/FotoarenaIncêndio atinge alojamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, no dia 8 de fevereiro de 2019.
Incêndio atinge alojamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, no dia 8 de fevereiro de 2019. - Sputnik Brasil
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A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre o incêndio no centro de treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, e tornou réus os 11 denunciados, incluindo o então presidente do clube Eduardo Bandeira de Mello.

O despacho foi assinado nesta terça-feira (19) pelo juiz Marcelo Laguna Duque Estrada, titular da 36ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

"Recebo a denúncia. Expeçam-se mandados para citação e oferecimento de resposta no prazo de dez dias na forma do artigo 396 do Código de Processo Penal", escreveu.

No dia 8 fevereiro de 2019, os contêineres estruturados para dormitórios de atletas das categorias de base do Flamengo pegaram fogo, e dez adolescentes morreram e três ficaram feridos. O incêndio completa dois anos no início do próximo mês. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

O MPRJ lista diversas irregularidades cometidas pelos denunciados como descumprimento de normas técnicas e desobediência a sanções administrativas impostas pelas autoridades.

Em 2019, a Polícia Civil chegou a indiciar oito pessoas por homicídio com dolo eventual e tentativa de homicídio. O MPRJ descartou a acusação de homicídio e os réus responderão por incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave.

As penas para o incêndio culposo qualificado podem variar de um ano e quatro meses a até seis anos.

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