Brasileiros sofrem com impasse das vacinas
O Brasil vive nesta semana um impasse em relação à importação do insumo farmacêutico ativo (IFA) que vem da China, usado na fabricação da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca, ambas aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesta quarta-feira (20), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teve uma reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, para discutir o envio dos insumos. Por sua vez, Bolsonaro tentou manter contato com o líder chinês Xi Jinping para apelar pela liberação de insumos para a fabricação de vacinas contra COVID-19. O governo brasileiro tentou ainda entrar em contato com diplomatas indianos para solicitar uma posição que amenize os problemas criados pelo atraso na entrega das vacinas. Na terça-feira (19), a Fiocruz informou que a entrega das vacinas contra a COVID-19 vai atrasar de fevereiro para março justamente em razão da falta de matéria-prima. Além disso, o Brasil enfrenta uma disputa política entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, que travam uma batalha visando as eleições de 2022, enquanto os brasileiros seguem sofrendo com a pandemia de COVID-19.
Joe Biden assume comando dos EUA
O político democrata tomou posse nesta quarta-feira (20) como 46º presidente dos Estados Unidos e cumpriu logo de cara uma de suas primeiras promessas, a de retomar a agenda ambiental do governo, recolocando os EUA no Acordo do Clima de Paris. Além disso, o novo mandatário norte-americano afirmou que aprovará ações para controlar a pandemia - inclusive já tendo decretado o uso obrigatório de máscara nos EUA por 100 dias -, prover auxílio econômico, enfrentar as mudanças climáticas e avançar em equidade racial. Biden também assinou uma série de outros atos executivos para reverter as medidas tomadas por Trump, como o fim do veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA e a suspensão da construção do muro na fronteira com o México.
COVID-19 avança e assola Brasil
O Brasil registrou 1.382 novas mortes pela COVID-19 e 64.126 novos casos da doença nesta quarta-feira (20). Com isso, o país chegou a 212.893 óbitos e a 8.639.868 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 54.630 novos diagnósticos por dia. O número representa uma variação de +50% em relação aos casos registrados em duas semanas. Os dados mostram que 12 estados estão com alta nas mortes: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Roraima, Rondônia, Tocantins, Alagoas, Pernambuco e Sergipe.
Bolsonaro envia carta e espera relação 'longa e sólida' com Biden
O presidente Jair Bolsonaro felicitou Joe Biden nesta quarta-feira (20) pela posse como novo presidente dos Estados Unidos e falou em relação "longa e sólida" com os EUA. Na carta enviada ao presidente norte-americano, Bolsonaro cita parcerias entre os dois países nas áreas econômica, ambiental e científica, e fala em aprofundar as discussões sobre um possível acordo de livre comércio entre o Brasil e os Estados Unidos. Apesar da esperança de Bolsonaro e da tentativa do presidente brasileiro de construir uma boa relação com Donald Trump, colocando os EUA no topo das relações e política externas do país, os frutos de tal estratégia levantam questões. Vale ressaltar que a relação de Bolsonaro com Biden começou turbulenta depois de o democrata ter ameaçado o Brasil com sanções devido ao desmatamento na Amazônia. Recentemente, Biden nomeou um crítico do governo Bolsonaro para atuar nas relações com a América Latina.
China sanciona parte da Administração Trump
A nova lista de sanções, que inclui muitos membros do agora ex-governo Trump, foi divulgada logo após o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomar posse nesta quarta-feira (20). O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou a introdução de sanções contra 28 norte-americanos que Pequim acusou de realizarem uma série de ações que minaram gravemente os interesses de Pequim e as relações entre os EUA e a China, ofendendo o povo chinês e interferindo nos assuntos internos do país. A lista inclui nomes proeminentes que faziam parte da administração Trump, como o secretário de Estado Mike Pompeo, o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, e seu sucessor Robert O'Brien, o ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, e o conselheiro comercial da Casa Branca Peter Navarro.